rachid é libanês.

o nome, não eu. eu sou brasileiro. tijucano do rio de janeiro. não sei apontar o líbano no mapa sem usar o google ou perguntar pra minha vó, a rachid original.

o que isso diz sobre mim? absolutamente nada. o que talvez diga um pouco:

já fui pedreiro, vendedor de queijo, professor particular de física, rato de academia, baterista, hippie, paulista, lisboeta, gaúcho e até australiano. vim parar na única profissão em que tudo isso seria útil ao mesmo tempo: me tornei redator.

um redator que, antes da redação, enche o saco de muita gente: de quem trouxe o briefing, de quem desenvolveu o produto, de quem vende o produto, de quem usa o produto, de quem não gosta do produto, dos meus pares de trabalho, dos vizinhos (eu toco “don’t let me down” no violão todos os dias). 

pra mim estratégia é criação. e criação é estratégia. antes de conceituar, roteirizar, ter ideia, eu preciso saber do que tô falando. e às vezes me pergunto se isso é ser apenas “redator”. talvez seja uma forma excelente de ser. talvez seja uma forma péssima. 

o importante é que depois disso tudo eu tenho confiança pra partir pra redação em si. e ela se torna muito mais uma tradução de algo que já está no ar —  algo dito pelo usuário ou latente no produto — do que um eureka.

hoje, sou redator sênior na soko. antes, estive por 5 anos no stonelab, o hub criativo da stone, onde fui um dos responsáveis por organizar e liderar a equipe criativa, inclusive nas estratégias e execuções do BBB 2023. antes disso, fui social media da gravadora deckdisc e estagiei no marketing da red bull. se você leu esse texto até aqui, parabéns, você venceu a falsa guerra de atenção contra o peixinho dourado (eu nunca li esse artigo).


uma foto analógica metida a hipster nunca fez mal a ninguém

página inicial